A APROPRIAÇÃO DA NATUREZA PELO HOMEM

A APROPRIAÇÃO DA NATUREZA
PELO HOMEM

Atualmente, vivem em nosso planeta mais
de 7 bilhões de pessoas. Esse contingente está longe de parar de crescer.
Estima-se, por exemplo, que em 2025 será superior a 8 bilhões e em 2100 chegue
a 11 bilhões de seres humanos.

Números tão expressivos como esses nos
levam a refletir sobre alimentação, energia, habitação, água, trabalho e muitas
outras necessidades que têm que ser satisfeitas, até porque o uso e o consumo dos
recursos se dão de forma desigual pelo planeta. Haverá espaço e recursos para
todos? De imediato, somente podemos nos prender a uma certeza, a de que nossa
morada permanecerá sendo, por um longo período, a Terra.

Essa constatação tão óbvia e ao mesmo
tempo assustadora exige, de toda a sociedade humana, o enfrentamento da
seguinte questão: que mundo queremos para nós e para as gerações futuras?

Evidentemente que não existe uma
resposta pronta, acabada e que possa atender simultaneamente aos interesses de
toda a sociedade. Contudo, as soluções devem ser construídas levando-se em
conta que nosso planeta, ou melhor, nosso habitat, possui limites. O
reconhecimento desses limites passa pelo entendimento da dinâmica da natureza,
de um lado e, de outro, da própria sociedade em que vivemos. Em outros termos,
implica na compreensão das formas como a sociedade humana se apropria da
natureza, assim como dos efeitos que tais procedimentos desencadeiam.

Luís Leite, maio de 2014. Adaptado de Geografia,
Ensino Médio de Roberto Filizola. Pg 50. 2005.