SOCIEDADES CONSUMISTAS
SOCIEDADES CONSUMISTAS
Vivemos em uma sociedade altamente
consumista, em que as pessoas são medidas pelo que podem comprar!
Com frequência, o intenso consumo
leva a grandes desperdícios. Ao
observar, por exemplo, a vitrina de uma grande loja em um país capitalista,
vê-se que metade dos produtos expostos pode ser considerada absolutamente
inútil. Verifica-se, portanto, grande ocorrência de consumo supérfluo.
Outros exemplos podem ser lembrados.
Nos Estados Unidos, no Japão e nos demais países chamados desenvolvidos, uma
família de classe média possui normalmente dois ou três automóveis, igual
quantidade de televisores e inúmeros aparelhos eletrodomésticos, alguns
perfeitamente dispensáveis. Que necessidade pode haver, por exemplo, de uma
faca de pão elétrica ou de um espremedor elétrico para limão? Ou de escova de
dentes elétrica? E que dizer da infinidade de brinquedos eletrônicos ou
elétricos que, no máximo, despertam a atenção das crianças por algumas horas e
depois são abandonados? E de mulheres que colecionam dezenas de bolsas e pares
de sapatos e peças de vestuário?
A cada ano, sob pressão da
propaganda, compram-se coisas novas e abandonam-se objetos ainda em boas
condições de uso.
Hoje, graças à velocidade dos avanços
tecnológicos, objetos como celulares, computadores, enfim, objetos eletrônicos,
são utilizados por curto espaço de tempo e são logo descartados, substituídos
por outros mais sofisticados.
Esse desperdício causa em enorme
problema ambiental! Tais objetos necessitam, para a sua confecção, de ferro,
petróleo, manganês, carvão, alumínio, etc. E muita, muita água. Esses minerais
existem na Terra em quantidade limitada. Se cada habitante da América Latina,
da África e dos países asiáticos não desenvolvidos (China, Índia, Paquistão,
Indonésia, Bangladesh, etc) tivesse no futuro um nível de consumo de um
norte-americano, provavelmente o mundo inteiro entraria em colapso, devido à
enorme poluição e à falta de minérios e de outros recursos naturais. E o que
fazer com o lixo sólido produzido?
Luis Leite,fevereiro de 2015.